Dias de espetáculos. O pano cai, sempre vai cair. Cai.

Tudo que sobe cai, diz o caipira sossegado lá no canto do fundo do bar.

Toma um gole.

Os planos se negam cumprir razões absurdas. Desvarios. Tiros no escuro.

Em terra de cego quem tem um olho é rei. O sujeito só observa, toma outro gole.

Os salões silenciaram a festa acabou.

Tem que dançar conforme a música. Outro gole. Sossegado, no canto do fundo.

O caipira se deleita. Enrola um cigarro. Fumo escuro.

Onde tem fumaça, tem fogo.

O caipira se deleita e rola.

 

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