“Minha declaração de estilo é como um protesto silencioso, contando uma história atemporal sobre a roupa e o usuário.” Robert Wun
Nascido em Hong Kong (sua casa e raízes), Robert Wun é um jovem e promissor estilista, que se formou na London College of Fashion em 2012, e acha que a diversidade incomparável de Londres é um ótimo ambiente para jovens com aspirações criativas.

Lançou sua marca “Robert Wun” em 2013, em Londres, focado na moda conceitual, ultra moderna e feminina. Depois de participar da London Fashion Week de 2016, aparecer na Vogue, colaborar como designer com a coreógrafa Charlotte Edmonds para o espetáculo “Meta” do Royal Ballet (show comemorativo de 10 anos de trabalho de Wayne McGregor), e aparecer nas redes, vem chamando a atenção com seu trabalho,já considerado revolucionário, mesmo sem desfilar em Paris (o que é só uma questão de tempo).

Fascinado pela harmonia e interação caótica entre extremos, tipo, preto/branco, artificial/orgânico, ser humano/natureza, suas criações com abordagem futurista tem formas inovadoras e fortes, cortes marcantes e uma alfaiataria de luxo diversificada por várias influências, inclusive ficção científica, promove/capacita a mulher moderna e livre.
Possui uma vibrante e ousada estética, onde esculpe silhuetas arrojadas, sofisticadas, combinadas a formas, materiais, texturas, volumes e cores, trazendo uma nova dimensão estrutural de vanguarda para a jovem indústria da moda londrina e mundial.
Confesso que a “veia artística” de Robert Wun me elevou e me deslocou atualmente para algo bem novo e revolucionário, com sua visão/expressão tão diferente de tudo o que está acontecendo por aí, ao transmitir a essência principal da arte do vestir, que é um trabalho sem palavras, um trabalho com imagens significantes e históricas (como a re-significação do espartilho, que já não mais tortura), que inova a maneira de se vestir, que olha para o passado, para o futuro, e traz uma mistura de sua tão poética visão/vivência contemporânea para a nova moda, surpreende.

Diz: “quero futurismo e emoção”.
Fiquei muito fã. Ele só está começando, desconcertante e lindamente…

Compartilhe!
Glenda Balbino Ferreira é pianista, publicitária, curso de moda incompleto, empresária dona da camisetaria VISHI e mãe de Theo Charbel, 55 anos.

Deixe um comentário

Please enter your comment!
Please enter your name here