Desafiando os doutores? E a temporada? fronpoema no congelamento

Minha tendência às ruas diante da fragilidade das universidades

1ª parte

Projeto uma afirmação nesta parte deste fundo branco: @ filósofo é um ser solitári@, assim como Nietzsche fala em seu livro a “A Filosofia na Época Trágica dos Gregos”. E ainda assim reverbero: na universidade jamais um filósofo surgirá. Parece que é uma tolice achar que podemos formar alguém nessa vida, a vida fica mais favorável quando apenas damos apoio no desenvolvimento do indivíduo em sua complexa rede de acontecimentos. Você não concorda comigo?

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O silêncio é lugar para se ouvir música e no texto ébrio eu degusto um fermentado de arroz de 30 pilas. Gosto muito de pessoas falando e música aomesmotempo tudojunto. E como temos muito de Éhrclipouts (nome dado por mim a Heráclito – 450 a.C.) aquele que filosofou a transformação de tudo o que temos nessa vida, digo agora que o texto certamente iniciou uma coisa que não seja texto. Água em gás, por exemplo. Né-não?

Na minha utopia de conhecimento livre eu simplesmente já me convenci que a miséria me espreita e que eu tenho muita sorte de ter pessoas que me ajudam nessa minha caminhada. Estudar é salivar na perpendicular, por um outro através, então escolho a literatura quase falada, esta deste texto, que tem toda uma gostosura particular, que sugere a obscuridade do caos oral em sua passagem para a formalidade da escrita, O CONGELAMENTO DO MOMENTO DA PASSAGEM. Sem provas.

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Quanto mais a universidade tem uma posição de formação, mais isolada ela será. A formação é a história de uma vida, e não um diploma que mais tem a ver com trote para fazer parte de um grupo juvenil. Para esclarecer, este texto é uma temporada para desafiar os filósofos de qualquer universidade e das ruas a dizer o contrário do que eu disse aqui. Os principais interesses que regem a sociedade provindos das atividades humanas é que são os verdadeiros desafios de reflexão e de ação.  Eu desafio a universidade a fazer uma temporada de pensamento e encerrar suas atividades de formação acadêmica. E partir para uma melhor, a de apoio ao indivíduo em seu desenvolvimento, desconstruindo toda forma de status que venha de documentos oficiais direto para as rodas de julgamento e que sirva de utilidade para reforçar um mundex melhor, sem essa pira de doutor, pós-doutor. Isso é coisa de gente fraca. Deveríamos ter vergonha de mostrar nossos diplomas. Temos que assumir pra valer que isso é só pra ganhar grana. Bj.

2ª parte

Foi isso que escolhi para o agora.

É uma espécie de texto não escrito, com um organismoeupulsante.

O doutor quer a responsa ou o status?

Pra comer o mendigo precisa da fome e da solidariedade?

Transfigurando, definindo os polos: isolamento da academia e as certezas da memória da oralidade. Sem esgotamento.

– É isso que andamos fazendo.

Corpo? Eu ou você não podemos admitir ou negar que este texto é sem pé nem cabeça;

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3ª parte

o que estava pensando é o seguinte,

o que estou questionando: existem os filósofos das ruas e os filósofos das universidades?

Se existe, das ruas um exemplo é o Eduardo Marinho (no youtube você encontra, mas é na rua que ele está. Caso ele tenha casa, esteja em sua casa, liga o taxímetro do uber e deixa o menino em paz, mas pode bater palma. Casa é a parte quente da rua) . O que ele fala é um conserto, chega a dar náusea da vida que a gente leva, e sua crítica à sociedade faz a liga de como funciona a nossa hipócrita engrenagem social, da igreja, da política, das instituições, né! Das megaempresas, dos universitários, da universidade, ah, da família também. Melhor dizendo, das pessoas e suas relações. Do mesmo lado cito Oh Nga, personalidade crítica do filósofo Julio Custódio (UFMT) que delicadamente nos faz regurgitar por cabos ópticos da web. Não é da rua, mas é da rede. Digo. Eu acho que o Julio tem provado via método científico, via método dedutivo e estudo de lógica em suas dissertações, bem temperadas com silogismos. Hahahahha

4ª parte

Filósofos da universidade não vou citar. Por motivo óbvio. Só dá pra citá-los dentro da academia, demonstrando a fragilidade da erudição no camburão da instituição e seus funcionáriossegurança de masmorras vocabularis.

Parece que o filósofo da universidade não existe. Há a questãojoia de não reinventarmos a roda, mas a universidade faz tanta pressão na cabeça do cientista, que já não temos tempo de inventar, porque a temporada virou conversa fiada, assegurando vagas como se briga pelo bife. Coitado dos professores. Precisamos de documentos oficiais da nossa formação, a queda da investigação intelectual deu poder ao império dos diplomas.

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Erudição é bastante leitura. Você lê, escreve e desfala no buteco da esquina. Deserudita, rapazinho J. Têm pessoas que leem livros e todas as bulas de remédio. Os anos passam, paradigmas. Na filosofia livros pra caramba. Nas ruas: conversas com boêmios e bêbados, nas filas, no ponto de ônibus, comprando um suco de laranja. Conversando com o barbeiro. Caixa de supermercado. Motorista de ônibus não pode. Erudição é destemporada no tempo. A crítica é na direção da utilização da temporada. Há o esforço de manter a oportunidade viva para se aprender, e há o esforço de termos boa temporada.

Todos somos das ruas

Mas você não se deixa

Você se esconde

Temporada não é superprodução.

Um sim para a temporada

É ter tempo para estudar a vida.

Se só uma frase aprendeu

É disso também que se pode tratar

Mas deixa disso

Tem mais coisas

Que você pode se lembrar

Lembre-se que hoje

no presente

O futuro jamais negará

uma casa pra você desbaratinar.

Última parte

Assim que a rua tornou-se um lugar frio, assim como a sociedade é a rua, a universidade não consegue escapar de suas próprias garras.

Estou aprendendo a mentir.

Quero meu diploma, meu status, meu dinheiro.

fim

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