Por Ivens Cuiabano Scaff*

Vivemos numa época de cultura visual tendo sido decretada a morte do livro impresso há cerca de uns dez anos. Mas contrariando as expectativas, livros continuam a ser escritos, editados e consumidos em larga escala.

Porém uma parcela importante da população não tem acesso aos livros. Diria mesmo que algumas pessoas nunca tiveram a oportunidade de folhear um bom livro. Alguns por falta de uma política pública que permitisse o encontro dos autores com seus leitores através da presença desses livros nas bibliotecas, de oportunizar a aquisição dos mesmos por preços subsidiados ou mesmo adquiridos pelos órgãos competentes, outros pela falta de convivência dos pais e professores com a produção literária nacional ou regional.

Daí a importância de uma festa literária como esta. Dar visibilidade aos livros já editados, permitir um intercambio entre autores, editores, leitores e futuros autores. Tudo num clima de festa, de alegria, sem a sisudez de um encontro técnico.

A escolha de Chapada de Guimarães vem a calhar pelas suas características de cidade paisagem, cidade turismo, cidade alto astral e cidade cultural como já provou ser nos antigos festivais de inverno. Com certeza essa cidade tão querida por todos ficara ainda mais conhecida a nível nacional e mesmo internacional.

Vida longa à Festa Literária de Chapada de Guimarães que os cuiabanos de antanho chamavam de Serra Acima.

*Ivens Cuiabano Scaff é poeta, cronista e autor imortalizado pela Academia Mato-
grossense de Letras. O autor é o homenageado entre os escritores mato-grossenses na 
2ª FLIC.

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