A rapidez do discurso nuclear de qualquer texto dos nossos dias, tudo é poema e esquizofrenia marginal

escrita: Caio Mattoso Maio Cattoso

 

Vai ler o que você escreve ou vai escrever o que você lê é o assunto inicial da nossa ‘fissão atômica’. Ah, se não fossem meus amigos, não teria eu assunto para tratar aqui, neste iniciante, porém instigante, site – Cidadão Cultura em que convidado fui pra viver eternamente por ser atlético-congelado e vagabundo que não forma desde que o limite ‘instalou-se-foi’ em nossa sociedade, o famoso DIPLOMA. Vai dizer assim, viu, cadê o meu? – Cadê o diploma desse rapaz? – Respondo imediatamente que não é dever primário, seja lá o que for dever primário, não devemos discutir aqui meus títulos. Tá, tudo bem, quem sou eu para falar de fissão atômica, Nhanhá? – Mudo de assunto radicalmente se for preciso – pra fugir dessa bomba. Fica bem mais interessante este artigo explosivo. Dá mais energia: mudanças, transformações, fissão. Vem de novo, novamente, tudo. Qual diabos é fissão atômica? Cadê a pessoa-autoridade para nos ajudar, os universitários? Vou responder. Eu sou universitário, sou estudante de filosofia. Faço o sexto semestre de filosofia atualmente, portanto tenho autoridade para me responder, inclusive, para me desqualificar como autoridade, já que não sou estudante de física. Caraaaa, que vontade de xingar. Como vou explicar isso pra você, pergunto. (… Após trinta minutos pensando, esqueci que estava aqui escrevendo, e conectado em vários bate-papos, quase batcavernas, conversei com o Júlio Punk, o Nhanhá e nesse meio-tempo descobri o que é a fissão e também a sua utilidade-região). Sim. É pra dar combustível para amplificadores de guitarra para se formar guitarristas, como Kayapy da banda Macaco Bong ou David dx superVanguart e também Maykonn, dxs Arteirxs. E também, o Capilé&Caximir. É. A fissão nuclexr FORMA a novidade.  —— Caramba, isso é maravilhosx. Isso é ciência natural, né Vovô?! Ponto final. Como prometido, mudanças de assunto acontecerão por aqui. Mas eu não me lembro se tinha prometido, mesmo. Prometi alguma coisa? Ah, deixa eu perguntar? Você vai fazer universidade? Você quer um conselho, um palpite? Marque uma reunião numa reitoria perto de você. Sério. Sempre dou conselhos das coisas que eu queria realizar. Às vezes as coisas sem nexo, meio esquizo. Não fiz, mas vou fazer, responderia. Eu ia, mas tenho muito a dizer, quanto mais estudo, mais sucesso eu garanto pra mim. Estudar é maravilhoso, me dá vontade, até, sabe do quê? De me entender. Prefiro perder o tempo estudando ao império de mim, só pra não te esquecer. – {tempo de txt} – {o tempo de mudar de assunto} %&$#@ – Já foi ao teatro? ESPERANDOGODOT? A primeira peça escrita por Samuel Beckett: novxs teatrólogxs. Fissão mais uma vez. Muda de assunto, mas não muda de assunto? Mudo de tudo, mas não muda de nada. Você não muda, só faz um esforço, o melhor do ódio é ‘exprudir’ o planeta. Você só ‘exprodi’ pra perder o jogo, vai assumir seu poder destruidor para inventar a dor, diria meus títulos perdidos na Serra das Araras, nas histórias da minha família, nas terras do meu bisavô. Afinal, o que é fissão nuclear, meu querido amigo físico Vovô. Por que não para de jogar WarTabuleiroConquistei território inimigo para me explicar o que é fissão nuclear,  professor? Ah, outra coisa, precebi que a diferença entre aula a distância e presencial está na linguagem, a primeira da tradição filologia e a segunda teatral. Percebi numa versão marginal. Sem documento acadêmico inicial. Sem 500 palavras do resumo da tese, 50% Brasil. NO plural. Eu tô parecendo EU NÓIA. PARECENDO KEROUAC. Fritando nas palavras, na próxima eu mudo. Vamos explodir na energia atômica. Vamos quebrar o átomo. Vamos quebrar o modelo com outro modelo mais legal ainda, se pá.

 

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