Com a cabeça ainda tonta de ressaca levanto-me e dou um fuck pra tudo e pra todos, bom dia porra nenhuma!

Segunda-feira, as cinzas de ontem repousam no pequeno copo americano pousado sobre a mesa. Copos com restos de vinho e cerveja dão o tom do azedo de álcool envelhecido que se espalha como aroma afterpóscaos.

Assim é a vida, tem que trabalhar. Esfregando ainda os olhos, de pálpebras velhas e caídas, a flacidez do tempo, a flacidez, e a toada vai seguindo ouvindo david bowie e seu extraordinário disco de despedida, celebrando vida e morte e seguindo voando ao pó.

A arte é o que fica, diz Wlad.

A caixa de e-mails está aberta na busca, misturando os tempos e daí pesco uma pérola que estava ali, repousando à espera de um pescador.

Iço Macaco Bong do fundo do Grande Baú das amnésias. Notícia fresca de 2012, repare que estamos em 2016, importante frisar para melhor se colocar no jogo dos tempos pra olhares futuros.

Como um ponto de fuga, vazo, e dou a nota de antes como novidade. Hehehe.

macaco

“Nascido e criado no calor infernal de Hell City (Cuiabá) em 2004, o trio Macaco Bong é hoje um dos grandes nomes da música independente brasileira. Trabalhando num modelo autogestionário em rede, a banda circula o Brasil e o mundo mostrando no palco uma mistura pulsante e hipnótica de rock instrumental, carregado de influências de world music, jazz, fusion e música brasileira.

Formada por Bruno Kayapy (guitarra), Ynaiã Benthroldo (bateria) e Gabriel Murilo (baixo), a banda Macaco Bong já tem mais de 500 shows na carreira, tendo se apresentado em 25 estados no Brasil em diversos palcos; de inferninhos e pubs até grandes festivais como Planeta Terra, SWU, Goiânia Noise, Rec-Beat e Calango. Circulando internacionalmente desde 2008 a banda já passou pelo Canadá (Pop Montreal), Espanha (Primavera Sounds), Uruguai, Chile, além de várias incursões na Argentina.

Com dois trabalhos lançados, “Artista Igual Pedreiro” (eleito pela revista Rolling Stone como melhor disco do ano de 2008) e “Verdão e Verdinho” (EP – 2011), o Macaco Bong se encontra em fase de pré-produção do disco “This is Rolê”, com lançamento previsto para maio de 2012.”

ah! Maldito meio dia pesando na cabeça. Notícias de outrora dançam como balanço que vai e vem.Tomo um Sonrisal, dois, com água bem gelada. Bebo quase num gole. Refrescante, borbulhante, sinto-me mais leve, invadido pelo sono. Repare que ainda é meio dia de sábado.

7 Comentários

  1. acho que vc que andou bebendo, ou não sabe ler? onde diz que o MB parou? isto é literatura barrela meurmão, se liga!

    como disse lá no facebook: Daí sou obrigado a replicar na boa, Mané não sabe diferenciar uma crônica literária de matéria jornalística. Daí não é problema meu. Se não sacou, foda-se também. burrice tem limite. Se é pro pau vambora. Precisa se instruir um pouquinho mais meu irmão. Se não sacou ou não gostou que vá pastar noutro campo. A matéria literária usa os tempos de acordo com os baús que carregamos, recupero aqui e ali e faço como quiser no terreno livre e fértil da criação literária. Repare que tem personagem. Repare que tem menção ao tempo do baú virtual que é uma caixa de emails guardados. Aliás, rancor aqui é o que não falta. Passar bem, longe de mim! Fuck

  2. Véi, de literatura eu conheço. Nem vou entrar no mérito da tag ” jornalismo” lá em cima. Como você diz: fuck. Mas, eita textinho de bosta, hein. Meio gonzo, meio beatnik, meio merda, meio mole.
    Vá ler algo. Ainda não dá pra você sair escrevendo e publicando. É sério.

    • que maravilha de crônica mano véio, me sinto muito bem quando leio algo que passa o mediano, que cruza as fronteiras do mundo e delicadamente pousa em nosso território.
      jovens experts em “Literatura” (os Dinos da vida) mostrem a cara ou melhor deem a cara a tapa, que é o que fazemos nessas plagas há trinta e tantos anos, pela arte, ou se camuflem na mediocridade dessas telinhas azuis.

  3. maravilha de crônica Mano Véio, me sinto muito bem quando leio algo que passa do mediano, dessa mediocridade que alguns “jovens” experts chamam de “literatura”.(como leem mal)

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