A Gucci, grife italiana que tem Alessandro Michele como diretor criativo, foi a primeira marca de luxo a tornar-se membro da Parks-Liberi e Iguali, organização italiana sem fins lucrativos que apoia as empresas parceiras no desenvolvimento de estratégias e práticas para respeitar a diversidade, com foco na orientação sexual e na identidade de gênero, criando e construindo um ambiente onde o sucesso de cada um é baseado no seu TALENTO, assegurando a todos o RESPEITO, a ACEITAÇÃO, acima de todas as diferenças.
Alessandro Michele assumiu o cargo de diretor criativo da Gucci em janeiro de 2015, transformando-a em sensação das passarelas, da noite para o dia, revolucionando o seu estilo com uma estética vintage excêntrica e meio nerd.
O Renascimento é recorrente em suas coleções, incluindo aí muita alfaiataria retrô, toques de street, referências da natureza (flores, pássaros, frutos, bichos). Além de ser romântico, suas principais influências vem das artes e adora antiguidades (decoração).
“Não me sinto contemporâneo quando falo uma língua só. Gosto de alta-costura, assim como amo as ruas, que são o espelho da nossa cultura. O jetset não existe mais, hoje se você é rico ou pobre, está nas ruas.”
A fluidez de gênero entrou na moda graças a Alessandro Michele que transformou a Gucci numa marca transgressora, excitante e desejável.
Já ganhou os dois prêmios mais importantes da moda mundial, o British Fashion Awards e o Council of Fashion Designers of America (CFDA).
Liberdade de expressão é o seu lema na moda e na vida. “Você faz sentido no mundo sendo exatamente como é.”
Com um design anti-perfeito, de gênero e fluido Alessandro Michele tornou-se vital para a moda. Mora em Roma com seu parceiro Giovanni Attili (professor de planejamento urbano).
“Eu vejo o mundo como um todo. Não como coisas para homens ou para mulheres. Se eu amo algo nas coleções masculinas, estou feliz em colocá-las nas mulheres. Estou aberto a isso.”
Renascimento – Começou na Itália no século XIV e difundiu-se por toda a Europa nos séculos XV e XVI. Na moda, foi o período em que a indústria têxtil deu um grande salto de desenvolvimento. Cidades italianas como Florença, Veneza, Milão foram responsáveis pela elaboração de tecidos de primeira qualidade como os brocados, veludos, cetins e sedas, e, esse requinte/opulência refletiu nas roupas. O homem e seu talento foram valorizados. Houve uma identidade própria de cada país nos seus respectivos hábitos de se vestirem e se enfeitarem. Apesar das peculiaridades, a moda, teve uma certa similaridade, quando um povo acaba influenciando outros.
Arrivederci!
[…] A Gucci promove a diversidade e inclusão em vários projetos, um deles já citado aqui. […]