Eu conspiro, você transpira, a gente pira

Vamos lá. Zapeando na rede ou, melhor, sapeando na rede, me deparo com a afirmativa de que Stephen Hawking admite pela primeira vez a existência de ETs. Vidas inteligentes extraterrestres. Do alto de sua sabedoria no campo da física não é uma admissão qualquer. Há evidências, é óbvio. Sabedor da pequenez terrestre, um ínfimo corpo na escala cósmica, admite que as pesquisas futuras, serão inevitavelmente voltadas para que esse contato finalmente aconteça. Uns conspiradores mais renitentes já ousaram supor que ele próprio, o físico, seria um extraterrestre. Algum ser que usou o seu corpo como morada, abrigo, capaz de suportar uma vida de privações e de quase imobilidade total.

O duro na rede mundial é a quantidade de suposições que beiram o absurdo. As teorias conspiratórias são pratos cheios a alimentar a gula dos humanos por imaginações criativas e capazes de inventar teorias. Teoria é terra sem Leis. Provar é que é difícil. Até que me provem o contrário.

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Tem uma teoria que acho fantástica: a hipótese levantada, também por um físico, que trabalha na NASA, de que podemos ser fruto de um grande jogo, que isso tudo aqui que vivenciamos não passa de um jogo hiper, hiper real, jogo de poeta que finge que é dor a dor que deveras sente, como está no poema de Fernando Pessoa. Como se fossemos uma espécie de Matrix, manipulados por aliens. Uma realidade imaginada, criada através de tecnologia que ainda não conhecemos, uma vida dentro de outra vida e de outra e assim sucessivamente. Fatias de realidades, fatias de espaços convivendo no mesmo tempo com percepções ampliadas. Alguns parecem perceber outras dimensões e captam sentidos possíveis.

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Acontece que o cara, Rich Terrile, é diretor do Centro de Computação Evolucionária e Design Automativo no Laboratório de Propulsão a Jato da NASA. Já dá para parar e pensar, não é mesmo? Se ele viajou na maionese, eu viajei mais ainda e comecei a imaginar a possibilidade, chegando mesmo a considerar extremamente plausível. Por que não? Ao observar a maneira como a humanidade cultiva a ideia de deuses a coisa me parece extremamente factível. Aí lembrei: seriam os deuses astronautas? Serão os deuses, esses caras que controlam o jogo? Pronto! Já encuquei, tenho matéria suficiente para conspirar e pirar por um bom tempo.

Ripei essa pérola do site Tecmundo para concluir. Uma fala do Rich Terrile: “Eu encontro grande inspiração nisso [a teoria] e vou contar o porquê: ela me diz que estamos à beira de construir um universo simulado e que ele pode se tornar algo vivo dentro de uma simulação. (…) E nossas simulações podem criar simulações. O que acho intrigante é que, se existe um criador para nosso mundo no futuro e ele será nós, isso também significa que há um criador para o nosso mundo e ele também é composto por nós. Isso significa que somos tanto Deus quanto servos de Deus e que fizemos tudo. O que acho inspirador é que, mesmo em uma simulação com muitas ordens de magnitude até níveis de simulação, algo no caminho escapou da “sopa primordial” para virar a gente e isso resultou nas simulações que nos fizeram. E acho que isso é muito legal”, conclui.

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