Entre lágrimas e soluços

Um sorriso perdido

A morte vem

E não bate à porta

Não pede convite

Ela manda uma mensagem, mas a gente nunca quer ler

Nunca quer entender

Hoje eu entendi, o que ontem eu buscava

Sempre me pergunto porque eu não choro com a notícia da morte

É que o que dói em mim é ver a saudade

É ver a dor e a lembrança de quem fica

É ver o sorriso e a tristeza nos olhos

A dor

Bate de frente

Te derruba numa pancada

Voadeira na cabeça

É um baque

Cai

Mas levanta. Segue em frente

Porque a vida não para

E a morte também.

Como algo tão natural pode parecer injusto?

 

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Economista, realizadora audiovisual, produtora e ativista cultural. A arte é intrínseca aos seus múltiplos olhares.

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